Vai dar rasteira? Leite reforça desejo de desbancar Doria no PSDB: “Me sinto pronto para ser candidato à Presidência”

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que anunciou nesta segunda-feira (28) que irá renunciar ao cargo, disse que se sente preparado para ser candidato à Presidência da República pelo seu partido.

“Dentro do partido, da sociedade, existem movimentos que provocam para que eu possa ser [candidato], para eu conduzir um projeto alternativo. Me sinto pronto para ser candidato. Quando a convergência [de partidos] acontecer, iremos com força e disposição. Mas respeito as prévias”, afirmou Leite.

O governador gaúcho foi superado pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), nas prévias dos tucanos para escolha do concorrente ao Palácio do Planalto, em novembro do ano passado. Mas, apesar de não ter sido eleito dentro da sigla para ser o candidato e dizer respeitar o pleito, Leite se coloca á disposição para uma eventual disputa.

“Me chame como quiser, me coloco disposição, me apresento para eventual uma candidatura à Presidência da República. O partido ainda vai discutir com outros partidos sobre qual o caminho vai tomar para uma alternativa ao Brasil”, afirmou o gaúcho.

No domingo (27), o paulista afirmou que as tentativas de parte do PSDB de reverter sua candidatura à Presidência da República seriam um “golpe”. O governador de São Paulo defendeu o processo de prévias realizado pelo partido e a homologação de seu nome como o candidato tucano. Hoje, depois do anúncio do gaúcho sobre sua permanência no PSDB e renúncia do governo, Doria disse “tomou a decisão certa”. Leite também falou com o governador de São Paulo hoje sobre o assunto. Ele contou na entrevista como foi a conversa.

“Conversamos com o mesmo sentimento, de como podemos ajudar o Brasil. Não questionando previas, não questiono validade das previas, reconheço isso, estive lá”, disse Leite.

Sobre a viabilidade de uma possível candidatura, o governador gaúcho afirmou que poderia ser via a convergência entre partidos, possivelmente MDB, União Brasil e Cidadania.

“Temos que entender as estratégias para viabilizar algo pelo Brasil. Antes de aspiração pessoal, e tenho aspiração de estar em posição de destaque, mas não é ela que deve mover a decisão política. É a necessidade de alternativas para o Brasil”.

“É difícil trabalhar suposições. Confio em uma alternativa, insisto nisso. Hoje é dia de São Judas Tadeu, santo de causas impossíveis. Me diziam que era impossível fazer várias coisas no Rio Grande do Sul e fizemos. Que era impossível um governador de 33 anos se eleger no Rio Grande do Sul, falando que era um estado conservador. Acho que alternativa impossível não é tão impossível assim. Não sei como se apresentarão os candidatos, para um eventual apoio, mas confio que estaremos [entre eles]”. TerraBrasil

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