Governadores vão ao STF contra mudança no ICMS dos combustíveis

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Atualmente, o ICMS sobre combustíveis varia de estado para estado e é calculado em toda a cadeia de distribuição, e sobre um preço médio na bomba. A proposta, que teve a aprovação concluída na madrugada desta sexta-feira, diz que deve ser estipulado um valor fixo nacional de ICMS a ser cobrado por litro de combustível.

“O projeto do jeito que foi votado é inconstitucional, e vamos ao STF evitar prejuízo para o nosso povo”, afirmou Dias. “A Casa da federação, o Senado, trabalhou contra a federação, contribuindo para desorganizar a federação. Do [presidente Jair] Bolsonaro já era esperado, mas do Senado?”“Já está provado que o aumento dos combustíveis não parou de novembro para cá mesmo com o ICMS congelado, por decisão dos governadores e do Confaz. Então, nada vai mudar”, acrescentou.

Nos últimos meses, mandatário do país, Jair Bolsonaro (PL), vem colocando a culpa do aumento no preço dos combustíveis nos governadores, que chegaram a congelar a cobrança do imposto. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), articulou a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 11/20, que fixa a cobrança do ICMS dos combustíveis.

Este tem sido um tema delicado no mundo político diante dos sucessivos aumentos dos combustíveis e o impacto que tem gerado na inflação e, consequentemente, na vida da população. A invasão russa da Ucrânia também impactou no valor do barril de petróleo.

Na quinta-feira (10/3), em meio às discussões no Senado Federal para a aprovação do pacote dos combustíveis, a Petrobras anunciou aumento de 18,8% na gasolina e 24,9% no diesel nas refinarias. O valor do gás liquefeito de petróleo (GLP) também terá alta de R$ 16%. O reajuste valeria a partir desta sexta-feira. Metrópole

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