Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram policiais reprimindo moradores da cidade de Xangai, na China. Isso porque os cidadãos estão sendo obrigados a entregar suas casas para o Partido Comunista Chinês (PCC), que pretende instalar centros de quarentena em algumas regiões da metrópole. Clique na imagem do Twitter que abre o vídeo
A cidade, com população de 25 milhões de habitantes, experimenta o maior surto de covid-19 desde o início da pandemia. Mas há ainda mais problemas. A escassez de produtos básicos em supermercados, por exemplo, está preocupando as autoridades chinesas.
Em razão das medidas restritivas impostas para conter a disseminação do coronavírus, as cadeias de produção foram parcialmente interrompidas. Em Pequim, onde bairros residenciais foram fechados nas últimas semanas, as gôndolas dos supermercados estão sem papel higiênico, alimentos enlatados, macarrão instantâneo e arroz.
As imagens que circularam nas redes sociais mostram os cidadãos do lado de fora de um complexo, pedindo que os policiais não ajam com violência. Contudo, não parecem ser ouvidos. Nos vídeos, os policiais aparecem agredindo fisicamente os moradores de Xangai. Gritos e choros são ouvidos.
Essa história aconteceu depois de as autoridades chinesas ordenarem que 39 famílias se mudassem de suas residências, para que pacientes com covid-19 pudessem ser alojados. “A intenção é atender às necessidades de prevenção e controle de epidemias”, justificou a empresa Zhangjiang Group, desenvolvedora do conjunto habitacional onde os cidadãos foram agredidos.
A companhia informou que compensou os inquilinos e os transferiu para outras unidades do mesmo complexo.