A liberdade está em jogo no Brasil, alerta Bolsonaro

Segundo o presidente da República, as eleições deste ano definirão se o país continuará num regime democrático

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O presidente Jair Bolsonaro destacou nesta quarta-feira, 23, as principais pautas aprovadas pelo governo nos últimos três anos. Em discurso no evento CEO Conference 2022, promovido pelo BTG Pactual, o chefe do Executivo afirmou que a evolução da economia brasileira, a despeito da pandemia, ocorreu em razão das reformas propostas pela equipe do ministro Paulo Guedes.

“O que os senhores acham de revogarmos a autonomia do Banco Central?”, perguntou o presidente, em fala direcionada aos palestrantes e convidados. Bolsonaro indagou os participantes com o objetivo ressaltar as medidas estabelecidas durante sua gestão. O chefe do Executivo destacou, entre outras coisas, a reforma trabalhista; a reforma da Previdência; a privatização de estatais; o fim do imposto sindical; a consolidação do teto de gastos; e a não intervenção estatal no preço dos combustíveis e da energia.

O outro lado defende exatamente o contrário de tudo o que aprovamos”, afirmou Bolsonaro, sem mencionar partidos nem políticos. “Como estaria a economia brasileira sem a aprovação dessas reformas? Vejam o que está acontecendo com alguns países da América do Sul, que caminharam para um lado diferente do que estamos trilhando no Brasil.”

O presidente também salientou o compromisso do Planalto com as liberdades individuais. “Geralmente, quem busca tolher os direitos civis da população, a fim de impor regimes políticos autoritários, é o chefe do Executivo”, explicou. “Aqui, ocorre exatamente o contrário. Se o governo não resistisse, estaríamos vivendo em outro regime político. É a liberdade que está em jogo no Brasil.

De acordo com Bolsonaro, o país estaria em uma situação política e econômica pior se não fosse o trabalho desempenhado pelo governo federal. “Em 2021, ainda com a pandemia, conseguimos criar 3 milhões de empregos”, afirmou. “Se o outro lado estivesse sentado na cadeira presidencial, como estaríamos?”

Por fim, o chefe do Executivo mencionou as ações do governo relacionadas às pautas de costumes. “Combatemos a ideologia de gênero e respeitamos as religiões”, ressaltou. “Vejam a Colômbia. O país acabou de aprovar, por meio do Supremo, o aborto de crianças a partir de seis meses de gestação. Há ainda a Argentina, Chile e Venezuela, que estão em situação complicada. Esses países podem buscar a Operação Acolhida, mas o Brasil não tem essa possibilidade.” Revista oeste

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