Após corredores humanitários, Rússia e Ucrânia voltam a se reunir na segunda-feira

Um dos negociadores ucranianos foi morto neste sábado em Kiev com um tiro na testa

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Na próxima segunda-feira negociadores da Rússia e da Ucrânia devem voltar a se reunir com o objetivo de tentar colocar fim à guerra que estourou na última semana. Na segunda reunião, ficou acertada a instalação de corredores humanitários com o objetivo de evacuar civis e garantir suprimentos à população ucraniana. Neste sábado, a Rússia decretou cessar-fogo nas regiões atendidas pelos corredores.

“A terceira rodada de negociações acontecerá na segunda-feira

  • TRÉGUA

    Rússia decreta cessar-fogo para cumprir acordo de corredores humanitários

A expectativa é que esse encontro traga avanços mais significativos para frear o conflito armado que ocorre no território ucraniano e nas regiões separatistas pró-Rússia.

Na última conversa, os países acertaram a criação dos corredores humanitários.

Um dos membros da delegação ucraniana que participou da primeira conversa coma Rússia, Denis Kireev, foi encontrado morto neste sábado. Ele teria sido morto por agentes de segurança da Ucrânia durante uma tentativa de prisão. Ele era investigado por supostas relações com a inteligência russa.

O que são os corredores humanitários

Corredores humanitários são zonas que ficam livres de ataques militares, sejam eles terrestres ou aéreos, por parte de todos os envolvidos numa guerra, para que a área sirva de ponto de entrada de materiais e serviços voltados ao socorro da população, e por onde civis possam escapar com segurança do perímetro demarcado pelo conflito. O alto comissário para os Refugiados da ONU, Filippo Grandi, informou em suas redes sociais na noite de quarta-feira (2) que já chega a um milhão o número de civis que conseguiram se refugiar em nações vizinhas à Ucrânia após o início dos ataques militares promovidos pelas tropas russas.

“Em apenas sete dias, testemunhamos o êxodo de um milhão de refugiados da Ucrânia para países vizinhos. Para muitos outros milhões, dentro da Ucrânia, é hora de silenciar as armas, para que a assistência humanitária que salva vidas possa ser fornecida”, escreveu Grandi. Revista fórum

 

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