A Comissão Interclubes Militares, formada pelos Clubes Militar, Naval e de Aeronáutica, emitiu uma nota conjunta na quarta-feira 26 direcionada à população brasileira pedindo o voto consciente no segundo turno das eleições. Fazem parte da comissão oficiais da reserva das Forças Armadas brasileiras.
O documento cita os resgates dos princípios conservadores que “tiveram significativo incremento a partir de 2018”, ano em que Jair Bolsonaro (PL) foi eleito presidente. “A sociedade brasileira, há tempos, vem sendo açoitada pelo proselitismo socialista, que atenta contra os valores atinentes à nossa soberania, à moral familiar, à liberdade, à segurança pública e ao respeito às crenças religiosas”.
Sem citar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), a carta destaca que “os tradicionalistas, ao contrariar a tendência pretensamente vitoriosa, tornaram-se alvos do ódio e da má vontade de integrantes e simpatizantes do maléfico sistema”.
A comissão reforçou a onda crescente do conservadorismo percebida com os resultados do primeiro turno das eleições, “que sacramentaram governadores e congressistas adeptos”.
O documento também lembrou o caos econômico e social que aflige países da América do Sul, em referência aos governos esquerdistas. “Em ambiente mundial conturbado por conspirações espúrias tipicamente globalistas e contrárias aos interesses nacionais, urge refletirmos sobre o futuro que almejamos”, destaca.
“Exerçamos, portanto, o dever cívico do voto, conscientes e desejosos de que o Estado brasileiro seja forte e respeitado, especialmente no âmbito das nações do primeiro mundo, seu verdadeiro e justo lugar.”
A carta é assinada pelo almirante Luiz Fernando Palmer Fonseca, presidente do Clube Naval, o general Sérgio Tavares Carneiro, presidente do Clube Militar e o major brigadeiro do ar Marco Antonio Cabalio Perez, presidente do Clube de Aeronáutica. Oeste
