Deltan Dallagnol, sobre cassação: ‘canetada ao arrepio da lei’

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O TSE decidiu que os votos de Deltan Dallagnol devem ser distribuídos entre os demais candidatos a deputado federal pelo Podemos do Paraná no ano passado. Nas eleições de 2022, o ex-procurador da República foi o mais bem votado na disputa pelo cargo no Estado.

O ministro Benedito Gonçalves, relator do caso, foi o único a votar de facto. Durante a leitura do parecer, o magistrado argumentou que Dallagnol tentou burlar a Justiça ao deixar o Ministério Público durante o período em que, segundo Gonçalves, respondia a processos administrativos e que poderiam resultar em condenação, o transformando em “ficha suja”. “Manobra para driblar a inelegibilidade”, afirmou o integrante do TSE.

Depois da leitura do voto de Gonçalves, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, perguntou se alguém da Corte discordaria do entendimento do relator. Como ninguém se manifestou, Moraes declarou que o tribunal decidiu por unanimidade cassar o mandato de Dallagnol.

Além disso, o presidente do TSE afirmou que a decisão deve ser ratificada de imediato, antes mesmo de publicação do acórdão. Dessa forma, o integrante do Podemos encerra o dia já com status de ex-deputado federal.

Na prática, como o quociente eleitoral não vai se alterar, a vaga dele fica com Luiz Carlos Hauly, que já foi deputado federal por sete vezes e ficou com a primeira suplência da legenda.revista oeste

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