Ex-diretor da Petrobras é condenado a 9 anos de prisão

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A 3ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro condenou o ex-diretor da área internacional da Petrobras Jorge Zelada a 9 anos e 5 meses de prisão em regime fechado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no processo sobre irregularidades na construção da plataforma P-50. Ele foi investigado na 15ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada em 2015, quando foi preso.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Zelada recebeu US$ 3,3 milhões (R$ 17 milhões) em propina para ajudar o estaleiro Jurong, de Cingapura, a conseguir, em 2006, um aditivo de US$ 67,5 milhões no contrato com a Petrobras para conversão de um navio na plataforma P-50.

Zelada elaborou o relatório que justificou esse valor do aditivo e recebeu a propina. O valor, segundo o MPF, foi depositado em uma conta na Suíça.

Zelada conseguiu deixar a prisão em maio de 2019, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) validou o decreto 9.246/2017, editado pelo então presidente Michel Temer, que concedeu redução de pena para condenados por crimes de corrupção.

O MPF afirma que o suborno recebido por Zelada foi pago por Júlio Faermann e Luís Eduardo Campos Barbosa da Silva, representantes comerciais contratados pela Jurong no Brasil. Os dois fecharam acordo de delação premiada, e confirmaram as acusações.

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