Ezequiel Ferreira deve ficar quieto e outros nomes para oposição à Fátima são “ventilados”

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Tudo indica que o presidente da Assembleia Legislativa do RN, Ezequiel Ferreira deve ficar quieto e trabalhar sua reeleição. O deputado Estadual tem escutado todos os seus correligionarios sobre uma possível candidatura em oposição ao governo Fátima no RN, a maior parte de amigos e de seu staff aconselha que ele fique onde está. A vontade de ser governador é um sonho que Ezequiel não esconde, mas ele é pragmático e hoje tem uma situação política confortável, o que dificulta sua ida para essa batalha.

Outros nomes tem surgido para a oposição que já está impaciente, o jogo político nos bastidores está sendo jogado com cautela. Rogério Marinho tem feito um trabalho hercúleo para explicar aos seus aliados todas as possibilidades. Marinho podia aceitar qualquer nome e trabalhar somente sua campanha para senador, mas ele recebeu a missão de trabalhar para retirar a esquerda do executivo estadual e, por ser muito focado, estuda cautelosamente cada passo.

Temos hoje pelo menos 5 opções postas a mesa, seriam elas Carla Dickson, que tem um nome forte no seguimento evangélico mas leva um peso chamado Albert Dickson, que é aliado de Fátima; Haroldo Azevedo, que virou bolsonarista aos 45 do segundo tempo mas até pouco tempo tinha seu filho como secretário de estado de Fátima; também surge Fábio Dantas, homem que conhece como ninguém as contas públicas e nos bastidores é tido como um dos mais preparados para a função, porém nunca se pronunciou publicamente se esse é seu desejo; surge o nome do deputado Kelps Lima, que fez um embate forte contra Fátima e ganhou musculatura política, mas tem um entrave que é seu partido a nível nacional apoiando Lula com o presidente Paulinho da força.

Por último surge o nome de Styvenson Valentim, senador eleito na onda Bolsonaro, mas que se mostrou adversário das pautas do presidente no Senado. Exatamente na casa que Bolsonaro tem mais problemas, Styvenson tem sido um calo da base governista. Valentim já é conhecido por ser uma pessoa difícil de se conviver na política, alguns falam que ele se acha acima do bem e do mal, que não tem interesse em coalizões para fortalecer um projeto e acha que pode andar “só”, como aconteceu em 2018.

O que sabemos é que Fátima Bezerra não terá vida fácil, qualquer candidato que acender na oposição terá uma grande chance de vitória. Por um simples cálculo matemático, Fátima tem 32% de aprovação em média, mas a porcentagem de quem não vota de jeito nenhum nela são, em média, 42%. Agora é apertar o cinto e esperar o que acontecerá nos próximos 10 dias, visto como prazo irremediável para escolha dos candidatos da majoritária que deverão compor com o já pré-candidato ao Senado Rogério Marinho.

Matéria por Junior Melo, Advogado e Jornalista

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