Homem abre fogo em condomínio de luxo no Recife e deixa mortos e feridos

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Foto: Reprodução

O fim de um relacionamento motivou uma tragédia em prédio de luxo do bairro de Boa Viagem, zona sul do Recife, em Pernambuco. O casal identificado como Emerson Raulino Alexandre, 47, e Lizia Regina de Albuquerque Melo, 50, entrou em processo de separação. Após ter o acesso proibido pela ex-companheira, há cerca de dois dias, o dono de uma frota de caminhões se dirigiu ao prédio na manhã de hoje e atacou a tiros a ex-mulher, a enteada e o namorado da enteada. Duas pessoas morreram, incluindo o atirador.

Regina e a filha Mayara Lícia Melo de Oliveira Britto, 20, foram levadas para um hospital particular do Recife, segundo o Samu. A mãe, segundo testemunhas, está em estado grave, com um tiro na cabeça, e a filha teve um ferimento de raspão. Já o genro Breno Filipe Sales, 25, chegou a ser socorrido no Hospital da Restauração, mas não resistiu ao ferimento no peito.

O crime ocorreu no edifício Morada dos Navegantes, um prédio de alto padrão. Segundo a esposa do síndico do edifício, Taciana Borges, um clima de tensão já pairava pelo imóvel há alguns dias. Emerson era tido por funcionários do local como uma pessoa “difícil”.

“Desde anteontem a enteada dele tinha avisado ao porteiro que não queria que ele entrasse mais. Ela disse que a mãe estava em processo de separação e que ele era muito agressivo com ela. Eu conversei com o porteiro para que ele orientasse Emerson a não entrar. Porque até então todos pensavam que ele era o proprietário do imóvel e não podemos proibir a entrada de um proprietário sem medida cautelar contra ele”, explicou ela, ao UOL.

O porteiro, aponta Taciana, não se sentiu confortável em dar a notícia ao atirador por saber que ele tinha um temperamento agressivo. Hoje, no entanto, por volta das 7h, Emerson conseguiu acesso ao interior do edifício e subiu para o apartamento da ex-esposa, no 4º andar. Após um tempo, vários tiros se iniciaram dentro do imóvel.

“Ele chegou por volta das 4h da manhã e ficou rondando o prédio. Por volta das 7h, na troca de turno, ele conseguiu entrar quando um carro saiu. O zelador foi falar com ele e ele estava armado. Pouco tempo depois, ouvimos os tiros. Eu subi para o meu apartamento e quando estava passando pelo 4º andar, ouvi mais um tiro. Tinha um morador que viu o genro no elevador baleado. Quando vimos a tragédia, acionamos o Samu”, contou Taciana.

UOL

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