O caso de um bebê encontrado no congelador de uma dona de casa, em Belo Horizonte, Minas Gerais, tem repercutido e gerado revolta. O bebê foi encontrado no congelador de uma moradora, que chamou a polícia.
A polícia confirmou que a mulher não era cúmplice no caso e não sabia que estava com o corpo de um bebê no congelador. Ela recebeu um pacote de uma vizinha, que alegava ser carne e pedia ajuda porque não tinha uma geladeira.
A mulher, identificada como Susy Costa, agiu de boa fé e aceitou guardar o que pensava ser carne. No entanto, o tempo passava e a mulher não buscava o pacote. Depois de cerca de um ano, quando finalmente parou para fazer uma faxina na geladeira, a mulher descobriu que não se tratava de carne.A polícia foi acionada e a “dona” do pacote, identificada como Grazi, foi procurada. Para a polícia, ela afirma que escondeu a gravidez por medo do tráfico local. Ela afirma que pretendia abortar e tinha medo de que traficantes descobrissem e fizessem algo contra ela, que já tem outros dois filhos.
Grazi afirma que foi até o centro da cidade, comprou um abortivo e se hospedou em um hotel, onde teve a criança. Ela afirma que o bebê nasceu vivo e morreu ao longo da noite, enquanto ela dormia. Para a polícia, é preciso investigar se o caso se trata de homicídio.
O perito informou ainda que a criança pode ter morrido de hipotermia, por não ter sido agasalhada. Nesse caso, a suspeita pode ser acusada de homicídio. O remédio abortivo não teria sido responsável pela morte do bebê
