Marília Gabriela tem lugar de destaque na história feminina do telejornalismo. Curiosamente, começou como estagiária na redação do ‘JN’. Diante de uma oportunidade, surpreendeu como repórter de rua e nunca mais saiu do vídeo.
Segundo o Blog Sala de TV, em 2015, ao ser entrevistada por Aguinaldo Silva no canal de YouTube do novelista, Gabi revelou não ter conseguido realizar o sonho de ocupar a bancada do telejornal.
“Um dia liguei para o Armando Nogueira (então diretor de jornalismo da Globo) e falei: ‘Me deixa apresentar o Jornal Nacional’. Ele falou: ‘Absolutamente não. O Jornal Nacional é de homens’.”
A jornalista insistiu, argumentando que “poderia fazer o trabalho muito bem”. A negativa continuou. O episódio aconteceu na virada para a década de 1980. Ela saiu da Globo em 1984 sem ter conseguido quebrar o tabu machista, mas deu sua contribuição ao tentar.
O ‘JN’ foi dominado por homens desde a estreia, em 1969, até 1992, quando Valéria Monteiro passou a ser escalada nas folgas dos titulares do telejornal mais assistido do País. A primeira mulher a ter cadeira fixa naquela bancada icônica foi Lillian Witte Fibe, somente em 1996. Fonte terra Brasil