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Os nomes dos humoristas Danilo Gentili e Fabio Porchat ficaram entre os assuntos mais comentados do Twitter neste domingo (13) com acusações de incentivo à pedofilia pelo filme “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, lançado em 2017, mas que voltou a ser alvo de polêmica após entrar no catálogo da Netflix no mês de fevereiro. A plataforma de streaming também foi alvo de críticas.
Tais fatos motivaram o ministro da Justiça, Anderson Torres, se manifestar através das redes sociais e determinar que os vários setores do ministério adotem providências cabíveis para o caso.
Na cena polêmica, o personagem de Fábio Porchat sugere que os garotos o masturbem e os chama de preconceituosos e retrógrados ao negarem o pedido.
O filme é baseado no livro de mesmo nome do apresentador Danilo Gentili, publicado em 2009. O longa aborda temas com objetivo de fazer críticas ao politicamente correto.
O secretário especial da Cultura, Mario Frias, também se manifestou e afirmou que a produção faz uma “explícita apologia ao abuso sexual infantil” e é uma afronta às famílias e crianças do Brasil. Disse ainda que a classificação etária do filme foi decidida em 2017.
O secretário afirmou ainda que tomará medidas cabíveis para que crianças não sejam “contaminadas por esse conteúdo sujo e imoral”.
Fabio Porchat não se manifestou pelas redes sociais sobre o tema. No Twitter, o apresentador Danilo Gentili disse que tem orgulho de desagradar com “mesma intensidade tanto petista quanto bolsonarista”. Eduardo Bolsonaro e a deputada Carla Zambelli também criticaram a produção.
Quando lançado, o longa-metragem já havia sido alvo de polêmica por uma cena de cunho sexual que envolve Porchat e dois meninos. Em “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, Fabio Porchat interpreta Cristiano, um homem com desvios sexuais e dono do caderno que o ex-colega (papel de Danilo Gentili) roubou na escola para escrever o guia de “pior aluno”, encontrado pelos protagonistas Pedro (Daniel Pimentel) e Bernardo (Bruno Munhoz).
UOL e Poder 360/grande ponto