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O diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, assinou, no último dia 8 de dezembro, uma portaria designando o delegado Rodrigo Morais Fernandes, responsável pela investigação sobre a facada no presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha eleitoral de 2018, para trabalhar por dois anos em uma força-tarefa nos Estados Unidos.
Segundo a portaria, Fernandes vai exercer o cargo de oficial de ligação no escritório da Homeland Security Investigations (HSI), em Nova York. A função é promover uma aproximação entre a PF e a força-tarefa El Dorado, dedicada a investigar crimes financeiros.
Bolsonaro até hoje tenta levantar suspeitas sobre o crime, questionando o trabalho feito pela PF, que concluiu que Adélio Bispo agiu sozinho. O agressor foi indiciado pelo crime de “atentado pessoal por inconformismo político” com base no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional.
Em novembro passado, o caso da facada foi reaberto. A ação ocorreu após o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, derrubar restrições que impediam a retomada da investigação aberta para apurar a existência de supostos mandantes do atentado contra Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018.
Com a decisão, poderá ser realizada, por exemplo, a quebra do sigilo bancário do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que defendeu Adélio.
O atentado à faca ocorreu em 6 de setembro de 2018, durante uma caminhada que Bolsonaro realizava com apoiadores, em Juiz de Fora (MG). O então presidenciável foi atingido na região do abdômen, enquanto era carregado por um simpatizante.
Metrópoles