Quem lacra, não lucra: Disney se opõe à lei sobre abordagem LGBT nas escolas e perde benefícios na Flórida

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O governador da Flórida, Ron DeSantis, sancionou na última sexta-feira (22) um projeto de lei que retira a autoridade de autogoverno da Walt Disney Company em seus parques na área da cidade de Orlando. A perda de benefícios ocorreu em resposta à oposição do gigante do entretenimento a uma nova lei que limita a abordagem de questões da agenda LGBT nas escolas.

O governador disse que a Disney pagaria mais impostos como resultado da lei, mas não deu mais detalhes. A lei eliminará a condição especial que permite à empresa operar o Walt Disney World Resort como sua própria cidade, com quatro parques temáticos e dois parques aquáticos.

O status especial da Disney “era realmente uma aberração”, disse DeSantis, em entrevista coletiva, quando assinou o projeto de lei. “Nenhum indivíduo ou nenhuma empresa na Flórida é tratado dessa maneira.” A Disney não comentou imediatamente a assinatura do projeto.

Embora o impacto financeiro na empresa e no estado seja incerto, a mudança pode alterar a forma como a Disney opera seu extenso império na Flórida central e piorar o relacionamento próximo que mantém com o estado há mais de 50 anos.

DeSantis é um potencial candidato presidencial republicano de 2024 que cortejou eleitores conservadores em questões como imigração, aborto e direitos LGBT.

Com seu último movimento contra a Disney, DeSantis está tentando polir suas credenciais conservadoras, mostrando que está disposto a enfrentar o que descreveu como uma empresa “ativista” com sede na Califórnia que não compartilha os valores da Flórida.

A Disney inicialmente não se opôs publicamente à legislação em relação à comunidade LGBT no mês passado, o que provocou críticas. Mais tarde, a empresa condenou a lei e disse que suspenderia as doações políticas na Flórida até uma revisão.

A lei, apelidada de “Não diga gay” pelos críticos, proíbe a instrução em sala de aula sobre orientação sexual ou identidade de gênero para crianças do jardim de infância até a terceira série. DeSantis apoiou a medida, dizendo que daria aos pais mais controle sobre a educação de seus filhos.

Os opositores chamam isso de tentativa velada de marginalizar estudantes gays e transgênero ou filhos de pais membros da comunidade LGBT. TerraBrasil

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