Fábio Faria e Rogério Marinho, ao que parece, estão articulando uma chapa para a disputa majoritária no RN, na verdade se houver concretização dos planos que se falam nos bastidores, haverá uma chapa muito forte para a disputa, o pior dos cenários para fatima bezerra e seu grupo.

Vamos lá as possibilidades, com Rogério ou Fábio como candidato ao Senado, o vice poderia vir do grupo do prefeito de Mossoró que é aliado de Fábio Faria, ou seja, as maiores cidades do RN estariam com seus mandatários apoiando essa chapa, mas não é só isso, Rogério Marinho já tem o apoio de pelo menos 80 prefeitos e em Mossoró é próximo ao grupo de Beto Rosado, as duas grandes forças da segunda maior cidade do RN poderia apoiar o nome de Ezequiel para o governo.

Por outro lado o que tem o PT?, uma briga interna pela vaga de Senador e outra pela de vice, para o senado tem o nome quase que desconhecido do carioca Jean Paul Prates que ainda briga pela possibilidade da reeleição, o atual senador tem um problema, ter seu nome fraco nas pesquisas e por isso perdeu espaço para Carlos Eduardo Alves, preferido de Fátima, mas odiado pela ala radical do partido pois veem a possibilidade de ter um Alves como governador em 2026.

Já o vice Antenor Roberto é outra “pedra no sapato” de Fátima, já na fritura para ceder o lugar a um nome que agregue mais, o que surge é o nome do esposo de Zenaide Maia e secretário Jaime Calado que corre por fora.
No final das contas, as fichas que a esquerda apostou foram praticamente todas perdidas, a briga de Fábio e Rogério pela vaga do senado parece está encerrada, o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira, que hoje detêm a maioria do apoio da casa Legislativa e de certa forma ajuda ao governo Fátima, será seu adversário, um desastre para os planos da petista que contava com uma vitória por “W.O” através de um candidato fraco, a política é dinâmica e tudo pode mudar em 24 horas, resta a Fátima e seu grupo tentar deixar as divergências de lado e apoiar Carlos Eduardo que ainda pode ser um escape para uma Governadora que tem uma rejeição na casa de 50%, números altos e que podem leva-la a derrota em 2022.

Junior Melo (advogado e jornalista)