A ida do procurador federal Fernando Rocha a uma academia de ginástica pode ter um custo muito maior do que a simples saída do grupo de trabalho do Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte.
Rocha não saiu por vontade própria, como sugeriu na nota que divulgou usando a estrutura do MPF no estado.
Ele foi pressionado e convencido a deixar o grupo que questiona a flexibilização das medidas de distanciamento social e a retomada gradual das atividades econômicas.
Entre os colegas procuradores, ficou claro que Fernando Rocha perdera a autoridade para criticar e fiscalizar quando decidiu ir à academia.
Como ele era o ponta de lança do MPF nas redes sociais, o grupo está agora um tanto acéfalo. Busca, agora, uma nova estratégia para se comunicar.
Mesmo com sua saída do grupo de trabalho, Rocha pôs em risco a credibilidade do MPF no estado.
A pergunta que precisa ser feita: como agirá a Justiça daqui pra frente ao analisar as ações dos procuradores federais no RN?
Conclusão: a ida à academia mostrou que o cidadão Fernando Rocha não faz o que manda o procurador Fernando Rocha.
E o primeiro efeito da contradição pode ter atingido as ações do grupo do MPF a frente do combate ao COVId Fonte BG