Primeiro-Ministro do Haiti Declara Estado de Emergência Após Assassinato do Presidente Jovenel Moïse

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O presidente haitiano, Jovenel Moise, foi assassinado nesta quarta-feira (07/07) em sua residência, na capital Porto Príncipe, por um comando formado por estrangeiros, anunciou primeiro-ministro interino do país, Claude Joseph, que classificou o assassinato como um “ato odioso, desumano e bárbaro”.

A esposa do presidente e primeira-dama, Martine Moise, também morreu em consequência de ferimentos a bala, o que foi confirmado horas depois do ataque pelo presidente do Comitê Olímpico Haitiano, Hans Larsen.

Em nota, primeiro-ministro interino Claude Joseph pediu calma à população e decretou estado de emergência. “O presidente foi assassinado em sua casa por estrangeiros que falavam inglês e espanhol”, disse o primeiro-ministro.

Jovenel Moise governava o Haiti, país mais pobre do continente americano, por meio de decretos há mais de dois anos, após o adiamento das eleições legislativas que seriam realizadas em 2018. O país já estava em uma situação política instável antes do assassinato, com um crescente descontentamento da população com o governo de Jovenel Moïse.

O país vive uma grave crise política, que atingiu seu auge no dia 7 de fevereiro deste ano, quando o presidente haitiano denunciou que a oposição, com o apoio de juízes, estaria tramando um golpe para removê-lo do cargo.

Em entrevista ao jornal espanhol El País em fevereiro deste ano, Jovenel Moïse afirmou que se sentia ameaçado por “grupos econômicos” que, no passado, haviam gozado de grande influência junto ao governo. Ele também insistiu que não se candidataria à reeleição em 2022 e negou ser um ditador. Nos últimos meses, a oposição passou a exigir que Jovenel Moïse deixasse o cargo, afirmando que seu mandato terminou legalmente em fevereiro de 2021.

Além disso, nos últimos meses aumentaram os sequestros no país, reflexo da crescente influência e atuação de grupos criminosos. O Haiti também enfrenta pobreza crônica e desastres naturais recorrentes há vários anos.

De acordo com um relatório do Centro de Análise e Pesquisa em Direitos Humanos, mais de 150 pessoas foram assassinadas e outras 200 sequestradas somente no mês de junho na área metropolitana da capital, Porto Príncipe. O país realizará eleições gerais no final deste ano

Créditos/Crítica Nacional

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