Entre os medicados com o protocolo, não houve registro de óbitos ou internações
Além disso, apenas 1,6% dos pacientes curados com este programa desenvolveram a chamada “síndrome pós-coronavírus”. No grupo livre de drogas, essa proporção chegou a 85%.
O trabalho recebeu o título “Terapia precoce de COVID-19 com azitromicina mais nitazoxanida, ivermectina ou hidroxicloroquina em ambientes ambulatoriais melhorou significativamente desfechos covid-19 em comparação com desfechos conhecidos em pacientes não tratados”. Ele avaliou a utilização destes medicamentos no combate à doença, combinado com dutasterida ou espironolactona, e, quando necessário, com antitrombóticos e corticoides.
A análise é de autoria do endocrinologista brasileiro Flávio Cadegiani e outros três médicos norte-americanos, realizada com 700 voluntários no Instituto Corpometria, em Brasília. Cerca de 30% deles tinham comorbidades e 585 receberam as medicações. Seus resultados foram comparados com informações de contaminados ao redor de todo o planeta, dispostos no banco de dados da British Medical Journal e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Cadegiani revelou que inicialmente o objetivo central não era produzir um artigo. “Nós estávamos tratando os pacientes e percebemos que os resultados dos medicados eram muito melhores que nos não medicados”, disse. “Não seria ético não compartilhar os resultados das nossas observações”. Na opinião do médico as “evidências são mais do que suficientes para justificar abordagens farmacológicas precoces para covid-19, diante da falta de outras opções terapêuticas e do inquestionável perfil de segurança das drogas utilizadas”. Terra Brasil